quarta-feira, 28 de setembro de 2016

E a Chanel vai para...

Não tenho perfil para heroína, e confesso os filmes dos super heróis nunca foram os meus preferidos. Obviamente conheço alguns que me preencheram as tardes de sábado ou domingo de sofá e manta, mas nunca fui aficcionada por esse conceito de ser humano que tem super poderes (nada naturais) e que, se for um dos bonzinhos, os aplica a salvar o mundo e arredores, se for um dos vilões, os aplica a fazer precisamente o contrário. 
E já que hoje me deu para pensar sobre estas coisas (sem importância nenhuma, estou certa para a maioria) importa referir ainda outra ideia que me desagrada ainda mais. Na tela, como na vida real, por trás de um bom herói tem que estar sempre um maléfico vilão, cujos papéis secundários não se comparam ao seu papel principal: ajudar a destacar as boas práticas do primeiro.
Por isso aqui em casa - contra rumores, factos e argumentos -, não habitam nem super heróis nem super heroínas, apenas pessoas de "carne e osso", com dias bons e dias maus, que se esforçam para praticar o bem (o seu e o dos outros) mas que também têm os seus momentos menos bons (em que apetece mandar tudo e todos à fava e ver se entre mortos e feridos alguém escapa).
Meus queridos, capa de heroína não tenho e nunca tive, a não ser nas histórias aos quadradinhos, que se guardadas tivessem sido cheirariam com certeza a mofo. Já uma carteira Chanel era muito bem vinda ao meu closet e faria uma figuraça com o meu outfit.

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